Cem milhões de Kalashnikovs: o poder de gênero no mundo

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Raewyn Connell

Resumo

Este artigo coloca a questão de como entender o poder de gênero no mundo. Tanto a pesquisa sobre gênero
e globalizac¸ão quanto o pensamento recente sobre o colonialismo e a teoria desde o Sul oferecem pontos de
partida. Porém, a tarefa de mapeamento das relac¸ões de gênero, operantes dentro e através dos centros de poder mundial, ainda não foirealizada.Identificam-se quatro grandes grupos para asrelac¸ões globais de poder masculinizadas: os gestores de empresastransnacionais; os oligarcas, possuidores de uma grande riqueza; os ditadores que controlam estados autoritários, e as elites estaduais da metrópole global. Considera-se também a pesquisa disponível sobre as relac¸ões de gênero nos meios de comunicac¸ão, incluindo as diferenc¸as nos padrões de masculinidade. Outrasreflexões do artigo incluem: a relac¸ão entre masculinidades e globalizac¸ão neoliberal, omovimento do podermetropolitano para espac¸os alémdasfronteiras, os conflitos entre patriarcas poderosos ao nível global e as novasformas de resistência e turbulência social decorrentes do neoliberalismo consolidado.

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Como Citar
Connell, R. (2016). Cem milhões de Kalashnikovs: o poder de gênero no mundo. Debate Feminista, 51. https://doi.org/10.1016/j.df.2016.03.001
Seção
Artículos
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