O sangue do povo (também) é lesbiana: a experiência artístico-política das Lesbianas na Resistência (1995-1997)

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María Laura Gutiérrez
valeria flores

Resumo

Este artigo analisa as relações entre ativismo lésbico e arte política em Buenos Aires, Argentina, no principio dos anos 1990. O enfoque é no grupo Lesbianas na Resistência, e a sua intervenção entre 1995 e1997 na Praça de Maio, a praça pública mais importante da cidade pelo seu significado histórico, simbólico e político. Partindo de uma metodologia feminista e queer, e fazendo reconstrução histórica com a memoria oral de seus membros, o trabalho faz mapeamento dos elementos centrais da ação do grupo (o corpo, a visibilidade, a construção do fazer coletivo com materiais “precários ou de resíduos”). Esta pesquisapermitiu recuperar uma experiência pouco conhecida na historiografia local, investigar as formas pelas quais a militância lésbica e o ativismo artístico foram articulados durante aqueles anos de contexto neoliberal, e gerar modos para recuperar a memória coletiva LGBTTT, utilizável para pensar o presente.

Detalhes do artigo

Como Citar
Gutiérrez, M. L., & flores, valeria. (2017). O sangue do povo (também) é lesbiana: a experiência artístico-política das Lesbianas na Resistência (1995-1997). Debate Feminista, 54. https://doi.org/10.1016/j.df.2017.07.003
Seção
Artículos
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Karina Bidaseca, Lucia Nuñez Lodwick (2020)
Ilse Fusková. Cuerpo, estética y memoria cuir. La Manzana de la Discordia, 15(2), 47.
10.25100/lamanzanadeladiscordia.v15i2.10080