The Maria da Penha law: a Brazilian Public Policy to Combat Gender Inequality
Main Article Content
Abstract
In Brazil, the 2006 Act no. 11,340, popularly known as the Maria da Penha Act, seeks to educate society about domestic and family violence against women, in addition to combating and preventing it. The purpose of this research is to place the aforementioned act in the field of Brazilian public policies. Basic descriptive qualitative methodology was used. The procedure involved a bibliographic review of domestic violence, public and gender policies, together with documentary research on related legislation. In 1983, Maria da Penha Maia Fernandes’s partner attempted to kill her on two occasions. With the support of feminist movements, she submitted a complaint to the Inter-American Commission on Human Rights, internationally publicizing the violence that was being perpetrated by the Brazilian State. Her struggle was instrumental in the public recognition of women’s rights.
Article Details
Esta es una publicación bajo la licencia Creative Commons Attribution-Non Commercial-No Derivatives 4.0 International (CC BY-NC- ND 4.0). Para mayor información sobre el uso no comercial de los contenidos que aquí aparecen, favor de consultar http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
References
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. (2015). Decreto nº. 23.769, de 6 de agosto de 1985. Cria a Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher. Diário Oficial do Poder Executivo, São Paulo, p. 8. Recuperado o 14 de julho de 2021 de https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1985/decreto-23769-06.08.1985.html
Bandeira, Lourdes Maria e Almeida, Tânia Mara Campos de. (2013). A Transversalidade de gênero nas políticas públicas. Revista do Ceam, 2(1), 35-46. Recuperado o 3 de março de 2021 de https://periodicos.unb.br/index.php/revistadoceam/article/view/10075
Biroli, Flávia. (2018). Gênero e desigualdades – Limites da democracia no Brasil. São Paulo: Boitempo.
Braga, Mónica Fernández. (2020). Ideología, hegemonía y comunidad: la rebelión de las mujeres como una lucha incesante entre la política y lo político. Em Carolina Pereira Lins Mesquita, Juliana Teixeira Esteves e Nathália Lipovetsky (orgs.). Feminismo & Deuda/Feminismo & Dívida (pp. 228-248). Nápoles/Potenza: La Città del Sole Edizioni.
Butler, Judith. (2003). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira.
Câmara dos Deputados. (1984). Decreto nº. 89.460, de 20 de março de 1984. Promulga a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, 1979. Diário Oficial da União, Brasília, p. 4018. Recuperado o 15 de julho de 2021 de https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1980-1987/decreto-89460-20-marco-1984-439601-publicacaooriginal-1-pe.html
Campos, Carmen Hein de. (2017). Lei Maria da Penha: necessidade de um novo giro paradigmático. Revista Brasileira de Segurança Pública, 11(1), 10-22.
Carvalho, Henrique Rabello de. (2018). Gênero, poder judiciário e mulheres transexuais e travestis: Lei Maria da Penha e garantia de direitos. Em Luciana. Magno, Patricia Carlos Boiteux e Laize Benevidez (org.). Gênero, feminismos e sistemas de justiça. Rio de Janeiro: Freitas Bastos.
Conselho Nacional de Justiça (2017). Portaria nº. 15, de 08 de março de 2017. Institui a Política Judiciária Nacional de enfrentamento à violência contra as Mulheres no Poder Judiciário e dá outras providências. DJe/CNJ, 36, pp. 2-4. Recuperado o 14 de julho de 2021 de https://atos.cnj.jus.br/files/portaria/portaria_15_08032017_10032017184034.pdf
Crenshaw, Kimberlé. (2001). Background Paper for the Expert Meeting on Gender-Related Aspects of Race Discrimination. Los Angeles: University of California, Women’s International Coalition for Economic Justice.
Cruz, Juliana Lemes da. (2019). Política nacional de enfrentamento à violência contra as mulheres: reflexões associadas às iniciativas com Orçamentos Sensíveis a Gênero. Em Anais da IX Jornada Internacional de Políticas. Maranhão: Universidade Federal do Maranhão. Recuperado o 17 de janeiro de 2021 de http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2019/images/trabalhos/trabalho_submissaoId_648_6485cbf9429625d3.pdf
Davis, Angela. (1981). Women, Race & Class. Nova York: Random House.
Farah, Marta Ferreira Santos. (2004). Gênero e políticas públicas. Revista Estudos Feministas, 12(1), 47-71. Recuperado o 15 de março de 2021 de https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2004000100004
Fernandes, Maria da Penha Maia. (2012). Sobrevivi...: Posso Contar (2a ed.). Fortaleza: Armazém da Cultura.
Gargallo, Francesca. (2006). Ideas feministas latinoamericanas. Cidade do México: Historia de las Ideas.
Hooks, Bell. (1984). Feminist Theory: From Margin to Center. Cambridge, MA: South End Press.
Kingdon, John. (1984). Agendas, Alternatives and Public Policy. Boston: Little, Brown.
Lopes, Paulo Victor Leite e Leite, Fabiana. (2013). Atendimento a homens autores de violência doméstica: desafios à política pública. Rio de Janeiro: ISER.
Lotta, Gabriela. (2018). Burocracia. Redes sociais e interação: uma análise da implementação de políticas públicas. Revista de Sociologia e Política, 26(66), 145-173. Recuperado o 17 de julho de 2019 de https://www.scielo.br/j/rsocp/a/fFjG3WhWqRWFnnmNKRn63Kp/abstract/?lang=pt
Martins, Ana Paula Antunes, Cerqueira, Daniel e Matos, Mariana Vieira Martins. (2015). A institucionalização das políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres no Brasil (versão preliminar). Brasília, IPEA. Recuperado o 15 de fevereiro de 2021 de http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_tecnica/150302_nt_diest_13.pdf
Miguel, Luis Felipe e Biroli, Flavia. (2014). Feminismo e Política. São Paulo: Boitempo, Arquivo Kindle.
Moore, Henrietta. (1997). Compreendendo sexo e gênero. Do original em inglês: “Understanding Sex and Gender”, Em Tim Ingold (ed.), Companion Encyclopedia of Anthropology, Tradução de Júlio Assis Simões (pp. 813-830). Londres: Routledge.
Moraes, Aparecida Fonseca e Ribeiro, Letícia. (2012). As políticas de combate à violência contra a mulher no Brasil e a “responsabilização” dos “homens autores de violência”. Sexualidad, Salud y Sociedad, 11(1), 37-58. Recuperado o 4 de março de 2021 de https://www.scielo.br/j/sess/a/CHMsr4thgHMywYGnwWpWzhf/?lang=pt
Oakley, Ann. (2016). Sexo e gênero. Revista Feminismos, 4(1), 64-71. Recuperado o 02 de outubro de 2021 de https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/30206
Pasinato, Wânia. (2010). Lei Maria da Penha. Novas abordagens sobre velhas propostas. Onde avançamos? Civitas - Revista de Ciências Sociais, 10(2), 216-232. Recuperado o 10 de março de 2021 de https://www.redalyc.org/pdf/742/74221650004.pdf
Pasinato, Wânia. (2015). Oito anos da lei Maria da Penha. Entre avanços, obstáculos e desafios. Estudos Feministas, 23(2), 533-545. Recuperado o 10 de março de 2021 de https://www.scielo.br/pdf/ref/v23n2/0104-026X-ref-23-02-00533.pdf
Presidência da República (1995). Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995. Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, p. 15033. Recuperado o 15 de julho de 2021 de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm
Presidência da República. (2004). Decreto nº 5.030 de 31 de março de 2004. Institui o Grupo de Trabalho Interministerial para elaborar proposta de medida legislativa e outros instrumentos para coibir a violência doméstica contra a mulher, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, p. 7. Recuperado o 15 de julho de 2021 de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5030.htm
Presidência da República. (2008). Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, p. 1. Recuperado o 15 de julho de 2021 de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm
Rubin, Gayle. (1994). Thinking Sex: Notes for a Radical Theory of the Politics of Sexuality [1984]. Em Henry Abelove, Michèle Barale e David Halperin (eds.). The Lesbian and Gay Studies Reader. Nova York: Routledge.
Saffioti, Heleieth. (1987). O Poder do Macho. São Paulo: Moderna.
Saffioti, Heleieth e Almeida, Suely Souza de. (1995). Violência de Gênero: Poder e Impotência. Rio de Janeiro: Revinter.
Scott, Joan Wallach. (1990). Gênero: uma categoria útil para a análise histórica. Educação e Realidade,16(2), 5-22.
Secretaria de Políticas para as Mulheres. (2011). Política Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres. Brasília. Recuperado o 27 de julho de 2021 de https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-violencia/pdfs/politica-nacional-de-enfrentamento-a-violencia-contra-as-mulheres
Secretaria de Políticas para as Mulheres e Presidência da República. (2011). Rede de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Brasília, 2011b. Recuperado o 27 de julho de 2021 de https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-violencia/pdfs/rede-de-enfrentamento-a-violencia-contra-as-mulheres
Secretaria Especial de Políticas para Mulheres. (2011). Rede Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Brasília. Recuperado o 27 de março de 2021 de http://www.spm.gov.br/publicacoes-teste/publicacoes/2011/rede-de-enfrentamento
Secchi, Leonardo. (2013). Políticas Públicas: conceitos, esquemas de análise, casos práticos. (2a ed.). São Paulo: Cengage Learning.
Sciammarella, Ana Paula de Oliveira e Fragale Filho, Roberto. (2015). (Des)constituindo gênero no poder judiciário. Ex aequo, 31(1), 45-60. Recuperado o 10 de junho de 2019 de http://www.scielo.mec.pt/pdf/aeq/n31/n31a05.pdf
Soares, Maria Cidney da Silva, Silva, Geane, Medeiros, Cláudia Maria Ramos, Dias, Maria Djair e Moura, Jaquelline Pereira (2013). Significados da Lei Maria da Penha para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica. RBDC, 21(1), 23-34.
Souza, Celina. (2007). Estado da arte da pesquisa em políticas públicas. Em G. Hochman, M. Arretche e E. Marques (orgs.). Políticas públicas no Brasil. (pp. 65-85). Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.
Souza, Celina (2017). Coordenação de políticas públicas. Brasília: Enap.
Subchefia de Assuntos Parlamentares (2004). EM nº. 016 – SPM/PR. Brasília. Recuperado o 27 de julho de 2019 de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/projetos/expmotiv/smp/2004/16.htm
Zanello, Valeska. (2018). Saúde mental, gênero e dispositivo – Cultura e processos de subjetivação. Curitiba: Appris.